Olá, amigos do esporte, um
feliz 2015 para todos! O futebol brasileiro começou o ano provando o gostinho
amargo e ingrato de uma crise sem fim, pelo menos do que depender de uma safra
ruim e de péssimas administrações que duram desde tempos idos, desde as épocas
do chumbo. A transferência do craque máximo do Campeonato Brasileiro 2014 para
o futebol asiático é a prova mais do que clara para o momento negativo que vive
o país do pentacampeonato que também é país dos 7 a 1. Ricardo Goulart afirmou
que o Guangzhou Evergrande (o mesmo clube que contratou Dario Conca assim que
ele vencera a bola de ouro pelo título brasileiro do Fluminense em 2010)
servirá de vitrine para uma futura transferência para o futebol europeu.
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O melhor do Brasileirão vai exibir futebol na China, a Champions League ficou para a próxima. (Tribuna do Cisco) |
Negócios do Cruzeiro à
parte, o futebol brasileiro tem vivido há tempos um processo de queda livre,
hoje, os clubes europeus não tem interesse em investir no futebol do Brasil,
times como Porto e Shakhtar não olham mais para cá, o português contratou
Casemiro pelo futebol apresentado pelo meia no Real Madrid, está colhendo frutos,
já o ucraniano se decepcionou demais com a falta de comprometimento e futebol
do menino Bernard, o alegria nas pernas. A exceção é e somente é Neymar, o
brasileiro foi para a Europa em uma transferência polêmica, mas é a única coisa
boa do futebol da CBF na década, Ganso caiu no ostracismo e na própria
prepotência, enquanto ele dizia a imprensa que era o cara certo para brilhar em
solo europeu, Neymar, muito bem assessorado, ficou caladinho e fez sucesso.
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Kaká vai atrair mais holofotes que Gerrard na MLS? (Orlando City - Divulgação) |
Após o eterno 7 a 1 e o
melancólico Campeonato Brasileiro, as lideranças nacionais ou os também
chamados filhos da ditadura nos respondem contratando um “ex-empresário” para
ser diretor da Seleção Brasileira de Futebol, além disso, 2015 começou com o
repensar do futebol nacional, eles discutem a volta dos mata-matas e confirmam
que a final da Copa do Brasil não contará com o critério do gol fora de casa, é
realmente muito esperto seguir os padrões da Conmebol e deixar de lado a
certeza do sucesso do futebol europeu.
O placar persiste e retrata bem o nosso futebol. (Reuters) |
Pois bem, este texto abre
o nosso novo quadro, uma das novidades para 2015, a sessão País dos 7 a 1,
espero poder discutir as crises e as evoluções que o nosso futebol proporciona
após a pior derrota de nossa história, sim, apesar de tudo é possível observar
evoluções, mas não analisarei agora, não neste post.
Até a próxima!